A história dos nomes dos meses
Você sabe por que o mês de janeiro tem esse nome? E por que setembro, mesmo sendo o nono mês do ano, vem do número sete? Acompanhe comigo agora a história do nosso calendário e a origem dos nomes dos meses.
As origens do nosso calendário podem ser encontradas na Roma Antiga do século VII antes de Cristo (aproximadamente). O primeiro calendário romano foi criado com o objetivo de substituir os calendários lunares, não muito precisos, que faziam variar as datas das estações e, consequentemente, as datas das festas religiosas e pagãs que se ligavam a elas. Um grande transtorno!
O ano, então, passou a ter 304 dias, estava dividido em dez meses, de trinta ou trinta e um dias, tinha seu início em março e seu término em dezembro. À medida que o tempo foi passando, entretanto, constatou-se que ainda existia uma diferença em relação ao início das estações, pois o ano solar tem 365 dias e mais algumas horas.
Para cobrir essa diferença, o imperador Nuna Pompílio, ainda por volta do século VII a.C., resolveu acrescentar mais dois meses: janeiro e fevereiro, completando o nosso total atual de 12 meses.
Em 46 a.C., o imperador Júlio César fez um último ajuste. Com base no calendário elaborado pelos egípcios, ele instituiu o ano de 365 dias e manteve os nomes dos meses. Nesse sistema, os primeiros seis meses tinham seus nomes em homenagem a deuses ou festividades romanas, e os outros seguintes, marcavam sua ordem numérica dentro do ano.
Quintilis e Sextilis, originalmente o quinto e o sexto mês, foram posteriormente rebatizados com os nomes julho e agosto: o primeiro, em homenagem ao imperador Júlio César (44 a.C.), e o segundo, em honra ao imperador César Augusto (8 d.C.).
Fazendo um breve resumo agora, podemos indicar os seguintes dados a respeito de cada mês.
Janeiro – mês dedicado ao deus Janus, que possuía duas faces – uma para frente, o ano que se inicia, e outra para trás, o ano que termina. Era divindade dos princípios e começos, zelador do passado e do futuro.
Fevereiro – de Februa (ou Februalia), festival ou ritual de purificação realizado nessa época em tempos antigos: os romanos faziam sacrifícios expiatórios aos deuses, para conseguir sua benevolência.
Março – mês que iniciava o ano no antigo calendário romano e era dedicado a Marte, deus da guerra.
Abril – nome provavelmente vindo da palavra latina aprire, abrir, designando o primeiro desabrochar das flores, o início da primavera; algumas interpretações, no entanto, atribuem a esse nome homenagem feita a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês era consagrado.
Maio – referência e celebração à deusa Maia, mãe de Mercúrio, e responsável pelo despertar da natureza, pelo crescimento das plantas e das flores.
Junho - homenagem a Juno, mulher de Júpiter, deus do Olimpo. Era deusa regente do céu e da terra e considerada a protetora fiel das esposas legítimas.
Julho - inicialmente Quintilis, teve seu nome mudado em honra a Júlio César, imperador romano.
Agosto – originalmente Sextilis, foi rebatizado para homenagear o imperador César Augusto, do Império Romano.
Setembro - do latim septem, era o sétimo mês do calendário romano antes da reforma realizada por Numa Pompílio.
Outubro – do latim octo, ou oito, designava o oitavo mês, nessa mesma época antes da reforma.
Novembro – do latim, novem, o nono mês desse primeiro calendário.
Dezembro – do latim decem, ou dez, o décimo e último mês desse mesmo calendário.
As origens do nosso calendário podem ser encontradas na Roma Antiga do século VII antes de Cristo (aproximadamente). O primeiro calendário romano foi criado com o objetivo de substituir os calendários lunares, não muito precisos, que faziam variar as datas das estações e, consequentemente, as datas das festas religiosas e pagãs que se ligavam a elas. Um grande transtorno!
O ano, então, passou a ter 304 dias, estava dividido em dez meses, de trinta ou trinta e um dias, tinha seu início em março e seu término em dezembro. À medida que o tempo foi passando, entretanto, constatou-se que ainda existia uma diferença em relação ao início das estações, pois o ano solar tem 365 dias e mais algumas horas.
Para cobrir essa diferença, o imperador Nuna Pompílio, ainda por volta do século VII a.C., resolveu acrescentar mais dois meses: janeiro e fevereiro, completando o nosso total atual de 12 meses.
Em 46 a.C., o imperador Júlio César fez um último ajuste. Com base no calendário elaborado pelos egípcios, ele instituiu o ano de 365 dias e manteve os nomes dos meses. Nesse sistema, os primeiros seis meses tinham seus nomes em homenagem a deuses ou festividades romanas, e os outros seguintes, marcavam sua ordem numérica dentro do ano.
Quintilis e Sextilis, originalmente o quinto e o sexto mês, foram posteriormente rebatizados com os nomes julho e agosto: o primeiro, em homenagem ao imperador Júlio César (44 a.C.), e o segundo, em honra ao imperador César Augusto (8 d.C.).
Fazendo um breve resumo agora, podemos indicar os seguintes dados a respeito de cada mês.
Janeiro – mês dedicado ao deus Janus, que possuía duas faces – uma para frente, o ano que se inicia, e outra para trás, o ano que termina. Era divindade dos princípios e começos, zelador do passado e do futuro.
Fevereiro – de Februa (ou Februalia), festival ou ritual de purificação realizado nessa época em tempos antigos: os romanos faziam sacrifícios expiatórios aos deuses, para conseguir sua benevolência.
Março – mês que iniciava o ano no antigo calendário romano e era dedicado a Marte, deus da guerra.
Abril – nome provavelmente vindo da palavra latina aprire, abrir, designando o primeiro desabrochar das flores, o início da primavera; algumas interpretações, no entanto, atribuem a esse nome homenagem feita a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês era consagrado.
Maio – referência e celebração à deusa Maia, mãe de Mercúrio, e responsável pelo despertar da natureza, pelo crescimento das plantas e das flores.
Junho - homenagem a Juno, mulher de Júpiter, deus do Olimpo. Era deusa regente do céu e da terra e considerada a protetora fiel das esposas legítimas.
Julho - inicialmente Quintilis, teve seu nome mudado em honra a Júlio César, imperador romano.
Agosto – originalmente Sextilis, foi rebatizado para homenagear o imperador César Augusto, do Império Romano.
Setembro - do latim septem, era o sétimo mês do calendário romano antes da reforma realizada por Numa Pompílio.
Outubro – do latim octo, ou oito, designava o oitavo mês, nessa mesma época antes da reforma.
Novembro – do latim, novem, o nono mês desse primeiro calendário.
Dezembro – do latim decem, ou dez, o décimo e último mês desse mesmo calendário.
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